terça-feira, 14 de maio de 2019

O Bom ladrão


  A romantização do crime tem se popularizado nas últimas décadas; graças a isso, torna-se comum ver artigos, entrevistas e até notícias onde o criminoso deixa de ser o agressor e se torna a vítima, mas o maior problema é quando este pensamento chega na política.
  Essa romantização acaba sendo aceita por vir disfarçado de algo bom, como justiça. Como no famoso caso do homem que foi pego tentando roubar uma bicicleta que teve sua testa tatuada com a frase "eu sou ladrão e vacilão", onde algumas pessoas se comoveram com o ladrão e demonizaram o tatuador que, embora também estivesse errado, acabou saindo como o verdadeiro bandido, e algum tempo depois o mesmo homem que foi tatuado foi pego após cometer outro roubo.
  Quando essas ideias chegam na política, cria-se uma inversão de valores, onde o policial vira bandido e o bandido vira vítima. Tal inversão abre as portas para uma maior onda de crimes, já que a justiça tende a aliviar, nesse caso, o lado do bandido, fazendo o crime de fato compensar.
  Com essa situação, o Brasil consegue atingir cerca de 60.000 assassinatos por ano. O que causa desconforto nos cidadãos de bem que, mesmo em dificuldades, mantém sua honestidade.
  Embora muitos políticos acreditem que a solução está no número de policiais, equipamentos, etc. O verdadeiro problema se encontra nas leis, que burocratizam a verdadeira justiça. Países menos desenvolvidos que o Brasil, como o Chile, possuem muito mais segurança devido às suas leis.

Guilherme Ribeiro Dias

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