domingo, 24 de maio de 2020

Texto em prosa e texto em verso - 6° ano

O aluno poderá aprender com esta aula:
Identificar diferenças de texto em prosa e em verso;
Ler e interpretar textos poéticos;
Identificar o eu lírico do poema.

Metodologias
Leitura  e análise de textos,
Leitura comparada;
Pesquisa em ambientes virtuais.


ATIVIDADE

Leitura do texto Identidade:


IDENTIDADE

    Às vezes nem eu mesmo
    sei quem sou.
    às vezes sou
    “o meu queridinho”,
    às vezes sou
    “moleque malcriado”.
    Para mim
    tem vezes que eu sou rei,
    herói voador,
    caubói lutador,
    jogador campeão.
    Às vezes sou pulga,
    sou mosca também,
    que voa e se esconde
    de medo e vergonha.
    Às vezes eu sou Hércules,
    Sansão vencedor,
    peito de aço
    goleador!
    Mas o que importa
    o que pensam de mim?
    Eu sou quem sou,
    eu sou eu,
    sou assim,
    sou menino.

A. O eu lírico do poema é masculino ou feminino?
B. Justifique sua resposta com um trecho do texto.
C. Pesquise quem foram Hércules e Sansão. 
D. O eu lírico se  importa com o que pensam sobre ele?
E. Na sua opinião o eu lírico está certo ou errado? Justifique sua resposta. 
F. E você,  se importa com o que pensam sobre você?

2. Pesquisa 
Pesquise imagens desses 2 personagens (Hercules e Sansão). Faça uma legenda de identificação sobre cada um deles.


MATERIAL de APOIO: 

Exemplo de texto em prosa
 
ERA UMA VEZ uma bela jovem chamada Cinderela que vivia com o seu pai, um comerciante viúvo e muito rico.
Cinderela perdera a mãe ainda criança e o seu pai, pensando que Cinderela precisava de uma nova mãe, decidiu casar-se novamente.
A madrasta da Cinderela, também era viúva e tinha duas filhas muito feias e muito más, do seu primeiro casamento.
Como o pai de Cinderela viajava muito, a madrasta malvada e as suas novas irmãs obrigavam a Cinderela, na ausência do pai, a fazer todos os trabalhos domésticos, fazendo troça dela sempre que podiam, e fingindo-se muito amigas na presença do pai.
 Quando o pai de Cinderela morreu, por ordem da madrasta, Cinderela passou a dormir no sótão e a vestir-se de farrapos. Cinderela nada mais tinha que o seu pobre quarto e os seus amigos animais que habitavam na floresta.
Um certo dia foi anunciado naquele reino que o Rei iria dar um baile no castelo, para que o seu filho, um jovem e belo príncipe, pudesse escolher entre todas as jovens do reino, aquela que seria sua esposa.
Temendo que Cinderela fosse escolhida pois ela era realmente muito bela, a madrasta proibiu Cinderela de ir ao baile, argumentando não ter roupas adequadas para a vestir, enquanto suas irmãs experimentavam vestidos luxuosos para a festa.
Cinderela como era muito habilidosa, decidiu fazer o seu próprio vestido, com ajuda dos seus amiguinhos da floresta. No final estava satisfeita pois tinha conseguido fazer um bonito vestido.
Mas, na noite do baile, a madrasta e as suas filhas descobriram o vestido e rasgaram-no em mil pedaços!
Desolada, Cinderela foi para o seu quarto a chorar. Sentada à janela, lamentava-se:
- Como sou infeliz! Não tenho nem tecido nem tempo para fazer um novo vestido…
Nesse mesmo momento, apareceu a sua fada madrinha que lhe disse:
-Não chores mais Cinderela, pois com a minha varinha mágica transformarei esta abóbora num coche puxado por quatro lindos cavalos brancos e destes panos velhos farei o mais formoso dos vestidos!
E então, Cinderela apareceu vestida com um sumptuoso vestido azul e uns delicados sapatinhos de cristal; ao seu lado encontrava-se uma luxuosa carruagem dourada e um cocheiro muito bem vestido que gentilmente, lhe abria a porta.
Cinderela feliz da vida, entrou na carruagem, mas não sem antes ouvir as recomendações da fada madrinha:
- O encantamento terminará à meia-noite por isso terás de voltar a casa antes da última badalada, pois tudo voltará a ser o que era.
A jovem menina acenou que sim à fada com a cabeça, e partiu em direção ao castelo.
Quando entrou no salão, Cinderela estava tão bela que a madrasta e as suas irmãs, apesar de acharem aquele rosto familiar, não conseguiram reconhecê-la.
O príncipe, que não tinha demonstrado até então qualquer interesse pelas meninas que se encontravam na festa, mal viu Cinderela, apaixonou-se perdidamente por ela.
Cinderela e o príncipe dançaram a noite inteira até que o relógio do castelo começou a tocar as doze badaladas. Cinderela ao ouvir o relógio, fugiu correndo pela escadaria que levava até aos jardins, mas no caminho, deixou ficar um dos seus sapatos de cristal.
O príncipe desolado, apanhou o sapato e, no dia seguinte ordenou aos criados do palácio que procurassem por todo o reino a dona daquele pequeno e delicado sapato de cristal.
Os criados foram percorrendo todas as casas e experimentando o sapato em cada uma das jovens. Quando chegaram a casa da Cinderela, a madrasta só chamou as suas duas filhas e ordenou ao criado que lhes colocasse o sapato. Por muito que se esforçassem o sapato não serviu a nenhuma das irmãs.
Foi então que Cinderela surgiu na sala, e o criado insistiu em calçar-lhe o sapato. Este entrou sem dificuldade alguma. A madrasta e as suas duas filhas nem queriam acreditar!
O príncipe, sabendo do sucedido, veio imediatamente buscar a Cinderela, montado no seu cavalo branco e levou-a para o castelo, onde a apresentou ao rei e à rainha. Poucos dias depois, casaram-se numa linda festa, e foram felizes para sempre

Exemplo de texto em verso produzido pela aluna Rita de Cassia (7° ano/2019)
 
Desprezada e desarrumada
Era Cinderela encantada
Pelas sombras lá estava
A mais bela e admirada.

Seu pai era muito rico
Mas em casa nunca estava
Coitada da Cinderela
Era sempre maltratada.

Sua madrasta a maltratava
Suas irmãs a escravizavam
Roupas e louças a lavar
E a casa toda a limpar.

Uma notícia ao Reino chegou
Um baile o rei convocou

E todas as belas moças convidou
Princesas de outros reinos chamou

A malvada da madrasta
Não deixou Cinderela ir
Ela começou a chorar
E a se lamentar

Em um piscar de olhos
Um milagre aconteceu
Uma fada apareceu
E presentes a concedeu.

Sapatos de cristal
Vestido enfeitado
Carruagem que a levava
Até aquele local.

Logo Cinderela
Ao baile chegou
E o príncipe logo
A convidou.

Meia noite era a hora
De Cinderela voltar
Na escada tropeçou
E seu sapato de cristal deixou.

Logo seu príncipe o encontrou
E desesperado ele ficou
A bela moça ele encontrou
E com Cinderela se casou.




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