sexta-feira, 31 de maio de 2019

Semana da Arte Moderna e exposição da Arte de Vanguarda

No último dia 30 de maio os alunos do 3° ano A da Unidade Escolar Letícia Macedo apresentaram para toda a comunidade escolar o projeto arte de Vanguarda no qual contou também com a exposição de telas pintadas pelos próprios alunos e peça teatral sobre a semana da Arte Moderna de 22.
Preparação dos painéis 

Exposição 

Peça teatral 

Preparação  análise de telas 

domingo, 26 de maio de 2019

Um pequeno gesto, um grande exemplo.

A tarde ensolarada daquele 26 de maio e o calor escaldante do nosso semiárido piauiense não se comparava ao calor humano que exalava daquele povo que ali estava.
No calçadão, centro comercial daquela pacata cidade, havia de tudo um pouco. O moço do quiosque vendendo seu picolé, a banca de temperos recheada das mais variadas iguarias, alguns passantes apressados e eu que observava ao longe todo o movimento.
Na ponta oposta do calçadão, lá estava ele: lindo, majestoso e exuberante. Parecia que as marcas do tempo não lhes afetara.
Como seria legal poder ler seus pensamentos e desvendar os segredos que ele guarda em suas memórias!
Ah! Quem me dera um dia, ser agraciada pelo seu afeto e cuidado.
Não me contentei apenas em observá-lo de longe, me aproximei e fui logo perguntando a uma moradora se ela sabia a sua idade... Educadamente, ela indagou à sua avó se ela sabia responder àquela pergunta.
Para a minha surpresa, afirmou-me que não sabia exatamente, mas que quando a mesma chegou há mais de 60 anos ele já existia ali...
É de admirar a sua plenitude e resistência, pois por incrível que pareça  continua intacto, apesar do peso de sua idade.
Quanta gente ele já acolheu ao seu redor, quantas crianças já riram e se divertiram em volta daquele tão acolhedor habitante de minha cidadezinha.
Hoje levarei para casa um grande exemplo de amizade, companheirismo e resistência. E, para minha vida toda, sua magnitude e Fortaleza!
Quem é ele?
Apenas um pé de figueira que embeleza a avenida há mais de 60 anos.

Cronicando um pouquinho✍😚

Após aula realizada na turma de 9° ano da Unidade Escolar Lélia SilvaTrindade  onde foi feita a Oficina de Fotografias pelas ruas da cidade de Anisio de Abreu, resolvi escrever está crônica para mostrar aos meus alunos como escrever uma crônica.




terça-feira, 14 de maio de 2019

O Bom ladrão


  A romantização do crime tem se popularizado nas últimas décadas; graças a isso, torna-se comum ver artigos, entrevistas e até notícias onde o criminoso deixa de ser o agressor e se torna a vítima, mas o maior problema é quando este pensamento chega na política.
  Essa romantização acaba sendo aceita por vir disfarçado de algo bom, como justiça. Como no famoso caso do homem que foi pego tentando roubar uma bicicleta que teve sua testa tatuada com a frase "eu sou ladrão e vacilão", onde algumas pessoas se comoveram com o ladrão e demonizaram o tatuador que, embora também estivesse errado, acabou saindo como o verdadeiro bandido, e algum tempo depois o mesmo homem que foi tatuado foi pego após cometer outro roubo.
  Quando essas ideias chegam na política, cria-se uma inversão de valores, onde o policial vira bandido e o bandido vira vítima. Tal inversão abre as portas para uma maior onda de crimes, já que a justiça tende a aliviar, nesse caso, o lado do bandido, fazendo o crime de fato compensar.
  Com essa situação, o Brasil consegue atingir cerca de 60.000 assassinatos por ano. O que causa desconforto nos cidadãos de bem que, mesmo em dificuldades, mantém sua honestidade.
  Embora muitos políticos acreditem que a solução está no número de policiais, equipamentos, etc. O verdadeiro problema se encontra nas leis, que burocratizam a verdadeira justiça. Países menos desenvolvidos que o Brasil, como o Chile, possuem muito mais segurança devido às suas leis.

Guilherme Ribeiro Dias

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Oficina Memórias Literárias

Após apresentar o gênero memórias literárias aos meus alunos da turma de 7° ano da Unidade Escolar Letícia Macedo,  e depois de ler para eles um texto de memorias sobre a mimha propria infância, convidei todos os alunos a dar umas voltas pelas ruas da cidade, buscando encontrar algum vestígio de nosso passado. Levaria os mesmos a conhecer a casa de meus avós que fica lá na rua de cima como nos chamávamos a Avenida Capitão Manuel Luiz.
Nesse percurso, passamos pela praça Sebastião Rodrigues -primeira praça da cidade - descobrimos que ali antigamente tinha um abrigo que era o local de encontro para os jovens da época. E, uma aluna nos contou que no local onde há hoje o Salão Paroquial, ficava a antiga igrejinha - capela de São João Batista.
Seguindo pela rua Manual Ribeiro Soares, nos deparamos com a antiga delegacia, um dos raros prédios públicos que ainda resiste ao tempo, apesar de não ser mais utilizado.
Resolvemos visitar a professora Eliesita porque soubemos que ela guarda uma infinidade de objetos antigos. Lá, as crianças puderam tocar os objetos e conhecer a finalidade que cada objeto.
Viram entre outros, banca de pote, chocalho, panela de ferro e de barro, ferro à brasa, esteira de bananeira, rádios antigos, radiola e disco de vinil, mas o que eles gostaram mesmo foi de um velho pilão que tem na casa de meus avós,
o qual até fingiram estar socando milho como antigamente.
Conheceram o urucum e ficaram admirados ao saber que era daquele fruto que se faz o corante.
Voltamos todo o trajeto até a escola ouvindo os comentários de cada um a respeito daquela aula que para eles foi muito mais que memorável.

VASCULHANDO MINHAS MEMÓRIAS...

 Há algum tempo me descobri “apaixonada.”  A paixão que aqui declaro, pertence a um gênero literário bastante incomum. Memórias – esse é o g...