sábado, 29 de setembro de 2018

Eu




Às vezes sinto necessidade de escrever.
Sinto desejo de expor tudo o que penso, mas nem sempre o faço...
Hoje é um dia comum, mas eu hoje estou vendo o dia de forma diferente. Enxergo coisas, pessoas e sem mentira alguma, vejo pensamentos.
Meus olhares garimpam a todo momento.
Peneiram desejos e sonhos, filtram amigos e descartam cenas indesejáveis, porém, percebo que estas cenas descartadas precisam ser recuperadas...
O nosso olhar muitas vezes é tendencioso, emotivo... Por essa razão é que um “segundo olhar” é necessário e indispensável!

À minha Abreu


E se eu tivesse apenas a voz, falaria aquilo que todos querem ouvir,
Te parabenizaria pelo teu dia e faria de ti tudo que fizeste por mim.
Eu seria teu e tu seria minha.
Nós nos tornaríamos um e assim, celebraríamos, dançaríamos e viveríamos um para o outro como em tempos de outrora onde eu te ouvia e tu me ouvias também.
Mas, tu não é mais aquela menina...jovem, pacata, linda!!
Já és agora emancipada há anos. Tu agora, tens limitações, assim como eu também as tenho. Eu dependo de ti, mas tu, minha Abreu, depende de muitos de nós.
Sei que entendes nossas angústias, sabes de muitos segredos, e se alegra com nossas alegrias... sei que apesar de não muito fazermos por ti, tu muito fazes por nós.
Por tudo isso, parabéns!!!

P.S Texto escrito na ocasião do aniversário de 51 anos de minha cidade.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Se eu fosse poeta...

Sou professora, mas se eu fosse poeta... faria de todas as minhas aulas uma fantasia, um arco-íris de emoção e sentimentos mútuos. Conduziria o meu ensinar de forma emocionante com um misto de paz e encanto e em meus versos aboliria meus ais!
Queria como os poetas levá-los a viajar comigo nessa aventura que é o ensinar. Queria que pudessem sentir o que eu sinto – alegrias, euforias, arrepios, sonhos e as angustias também.  Sou professora e como tal, posso interpretar vários papeis, sonhar vários sonhos e conquistar inúmeros corações. Se poeta eu fosse, contar-lhes-ia de forma bela e emocionante, cada etapa dessa experiência de escrever o futuro.

Rosa Luzia Ribeiro da Silva 

VASCULHANDO MINHAS MEMÓRIAS...

 Há algum tempo me descobri “apaixonada.”  A paixão que aqui declaro, pertence a um gênero literário bastante incomum. Memórias – esse é o g...