quinta-feira, 6 de junho de 2019

Dinâmica estoura balão

Dinâmica realizada com a turma do 7° ano da Unidade Escolar Letícia Macedo para ensinar Advérbio.
Os alunos estouram o balão e citam exemplos do tipo de advérbio contido no balão.
Na sequência citam uma frase usando o advérbio para construir um texto coletivo.
Eles amaram essa aula e o texto ficou bem divertido.

Pronto, falei!

VASCULHANDO MINHAS MEMÓRIAS...
Há algum tempo me descobri “apaixonada.”  A paixão que aqui declaro, pertence a um gênero literário bastante incomum. Memórias – esse é o gênero!  Às vezes, me pego mergulhada num mundo onde habita apenas lembranças de um tempo onde a vida aqui em minha pequena e pacata Anísio de Abreu, ainda era inocente! Lembro visivelmente dos “carreiros” que conduzia a mim e meu irmão mais velho, até a casa de minha amada avó... Lembro que íamos pela rua de trás como nós chamávamos, seguíamos o carreirinho em meio aos espinhos e os marmeleiros, após atravessarmos esse caminho, passávamos pelo umbuzeiro que havia ali perto, local onde hoje funciona o SAMU. Nessa época, deveria ter por meus 4 anos de idade, ainda muito pequena, pude guardar em minhas memórias as melhores lembranças de minha infância e de minha cidade.
- O enorme juazeiro da casa do Sr Deó;
- A caixa D’água, que ficava próximo à antiga Delegacia;
- O Abrigo, que no início da década de 1980 deu lugar à nossa Igreja Matriz;
- A Capelinha de São João Batista (onde fui batizada em 1976, mesmo ano de meu nascimento), local onde hoje é o Salão Paroquial;
- O parquinho que havia na Lagoinha, local onde hoje é o nosso Mercado Municipal,
- O Mercado Velho (hoje Fórum da cidade), mercado onde vendiam carnes;
- As feirinhas onde os mascates comercializavam seus produtos;
- As bodegas (a do Lolô era a mais visitada pelas crianças, pela variedade de doces que tinha);
- O sorvete na casquinha do clube do Salu (CCAA – Clube Central de Anísio de Abreu, onde se servia o melhor doce de leite que já saboreei), era lá que aconteciam os MELHORES FESTEJOS DA REGIÃO (22,23 e 24 de junho, festa social fechada aos pagantes). Todos os abreulinos (como eram chamados os anisienses) economizavam para comprar as melhores e mais bonitas roupas para a festa que, se não me engano, iniciava sempre após a missa do padroeiro;
 Lembro também de pessoas que marcaram minha infância e juventude, pois nasci, estudei e cresci nesta cidade. Minha adolescência vivi em São Raimundo Nonato, mas nunca passei um final de semana sem estar em Anísio de Abreu.
 - Tia Vanda (Escolinha Chapeuzinho Vermelho), Pe. Dico, amigo que me conduziu às pastorais da Igreja Católica, das quais participei por décadas, Tia Toinha (professora); Tia Deja, Seu Bibiano (e seus Leilões)...Pessoas que me ensinaram muito e que as tenho como exemplo.
 Em minhas memórias também estão os eventos culturais que participei entre eles: os Desfiles de 7 de setembro, As Quadrilhas da PJ (organizadas pela Pastoral da Juventude), Os reisados, as rezas na casa de minha avó, as rodas para São Gonçalo...Há eventos religiosos que também marcaram minha vida, que não raro passam a habitar um cantinho de minhas memórias: O Grito dos excluídos, Os teatros nas escolas, nas ruas e nas comunidades, As Celebrações nas casas das Famílias,Os mutirões para construção de Igrejas, As Santas Missões Populares, A Coroação de Nossa Senhora, As procissões, As missas que eram celebradas apenas com dois ou três pessoas e, principalmente as missas lotadas que ora estão ocorrendo em nossa comunidade.
 Sei que muitos moradores de nossa Abreu, devem ter melhores lembranças do que eu, porém acredito que ninguém já presenciou, nesses 50 anos de emancipação política, tamanha FALTA DE RESPEITO a uma AUTORIDADE RELIGIOSA. Me sinto ENVERGONHADA de morar em uma cidade onde “seres” que se dizem católicos se prestam a um papel tão baixo, mesquinho e  ridículo, difamando sua própria religião, em nome de uma “CULTURA INCULTA” que se baseia em inverdades e que gera revolta entre seus habitantes. [Pronto, falei!]

Texto escrito em junho de 2013.
Rosa Luzia Ribeiro da Silva

VASCULHANDO MINHAS MEMÓRIAS...

 Há algum tempo me descobri “apaixonada.”  A paixão que aqui declaro, pertence a um gênero literário bastante incomum. Memórias – esse é o g...